O júri destacou a exposição antológica “Silvae”, de João Queiroz, de 55 anos, que esteve na Culturgest, em Lisboa, entre outubro de 2010 e janeiro de 2011 como uma “plena confirmação de um dos percursos mais singulares e consistentes do panorama da arte contemporânea portuguesa das últimas duas décadas” através do desenho e da pintura.
Quanto a Miguel Figueira, de 43 anos, natural de Coimbra, os jurados salientam “o trabalho exemplar desenvolvido nos últimos anos, tanto na reabilitação do espaço público, como a criação de novos programas capazes de relançar este pequeno aglomerado de tantas potencialidades”.
O trabalho do arquiteto no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho é apontado como um exemplo demonstrativo “da prática da arquitetura no quadro público pode melhorar as condições para a comunidade local”.
Um prémio no valor de 20 mil euros, repartido em partes iguais, será entregue aos dois vencedores.
Esta é a 31ª edição dos prémios AICA, agora designado Prémios AICA/SEC/Millennium BCP, que anualmente premeia as duas personalidades do mundo das artes plásticas e arquitetura que mais se destacaram.