A medida é aprovada por Malcolm Pein, diretor executivo de um programa que introduziu o ensino de xadrez nas escolas britânicas.
"Além de desenvolver o raciocínio, melhora a concentração, memória e cálculo e ensina as crianças a assumir a responsabilidade pela suas ações", refere Pein, em declarações à BBC, salientando ainda que o jogo é universal e inclusivo.
"Alguém de quatro anos de idade pode jogar com alguém de 104, alguém que não consegue andar pode defrontar um grande atleta. Crianças negligenciadas, que pouco se destacam na sala de aula podem ser grandes especialistas de xadrez. Outro benefício é que o jogo é tão barato que realmente pode ajudar crianças em áreas economicamente desfavorecidas", diz o britânico.
Um estudo realizado nos Estados Unidos pelo mestre do xadrez Stuart Marguilies concluiu que a prática do jogo ajuda a melhorar os resultados dos testes e o desempenho na leitura entre as crianças que frequentam o ensino básico.
Outro estudo, desta feita conduzido pelo professor Peter Dauvergne, indica que o xadrez pode estimular o QI das crianças, a sua capacidade para solucionar problemas, a memória e o pensamento criativo.