Recordar a "enorme coragem e entrega pessoal" do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de refugiados da ameaça Nazi, é o objetivo do filme "O cônsul de Bordéus", que estreia esta quinta-feira, nas salas de cinema do país.
Recordar a “enorme coragem e entrega pessoal” do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de refugiados da ameaça Nazi, é o objetivo do filme “O cônsul de Bordéus”, que estreia esta quinta-feira, nas salas de cinema do país.
Desafiando o regime Nazi e o governo de Salazar, Aristides de Sousa Mendes atribuiu mais de 30 mil vistos a refugiados da II Guerra Mundial Mundial. Entre esse número contam-se muitos judeus, etnia severamente perseguida pelo regime.
“Faz todo o sentido fazer este filme pela temática. É uma história dramática, é um filme de ficção de caráter universal, mas revela uma atitude de enorme coragem “, explica à Lusa o realizador Francisco Manso.
A trama, situada em 1940, alterna entre uma história de ficção que retrata as memórias de um maestro, que foi um dos milhares de refugiados do regime nazi a quem foi atribuído um visto por Sousa Mendes, com a vida real do cônsul português que “morreu na miséria, mas a sua memória não foi esquecida” pelos portugueses.
Produzido pela Take 2000, produtora de José Mazeda numa coprodução com Bélgica, Espanha e Polónia, o filme, que é correalizado por João Correa, conta com as interpretações de Vítor Norte no papel do diplomata português e ainda Carlos Paulo, Leonor Seixas, João Cabral, António Capelo e São José Correia e Laura Soveral.