“Há uma semana apareceu uma amiga da minha mãe (biológica), que a ajudou naquela época. O nome dela é Íris e ela disse-me onde morava toda a família da minha mãe. Então viajei com os meus pais adotivos até à Villa del Totoral, onde encontrei os meus avós, tios e primos”, explicou Mauricio ao jornal argentino “Clarin”.
Como a mãe não se encontrava na cidade, o encontro entre mãe e filho só ocorreu no passado domingo, numa praça, na companhia de familiares.
“Ela abraçou-me, pediu desculpas, e eu desculpei-a e agradeci-lhe por me deixar ter vida”, disse.
Segundo Mauricio, a mãe biológica teria contado que a gravidez foi “um acidente”, que casou com outra pessoa, mas não tem filhos. Mauricio contou que foi deixado pela mãe biológica num hospital após ter sido nascido em casa prematuro no dia 1 de janeiro de 1987.
“Sinto um imenso alívio. Eu sempre quis saber quem era a minha família de sangue. Sempre tive essa curiosidade, essa pergunta constante. Estou muito mais tranquilo e feliz agora”, desabafou ainda por telefone, à BBC Brasil.