“Melanoma Detection” é o nome da aplicação que deteta de “forma rápida e eficaz” sinais de risco de cancro da pele, avança a Agência Lusa. A pessoa que queira fazer o teste tem de tirar uma fotografia à zona em causa. Posteriormente, a imagem é analisada com base em quatro características visuais relevantes para a deteção precoce do melanoma maligno: assimetria, cor, estruturas diferenciais e bordos irregulares.
Em comunicado, o Centro Fraunhofer explica que a classificação das lesões da pele em funcionamento na aplicação foi estabelecida por especialistas do Departamento de Dermatologia do Instituto Português de Oncologia do Porto. Luís salienta que “a aplicação dá ao utilizador, em tempo real, um ‘feedback’ visual do risco que tem de contrair uma lesão de pele”.
Através da nova funcionalidade, os utilizadores terão a possibilidade de saber se um determinado sinal na pele ou qualquer outra irregularidade constitui uma situação que deve ser verificada por um médico. A fotografia fica armazenada num servidor para que possa ser examinada por um especialista e comparada com outras imagens tiradas posteriormente à mesma zona.
A ideia de analisar lesões cutâneas a partir de um “smartphone” foi apresentada por Luís Rosado no Fraunhofer Portugal Challenge 2010. A partir daí, o investigador foi recrutado pela Fraunhofer AICOS para desenvolver o projeto em parceria com a Inegi LAETA, laboratório da Universidade do Porto, e o Instituto Português de Oncologia do Porto.
A AICOS é o primeiro Centro Franhofer em Portugal e nasceu no ano de 2008, resultando de uma parceria com a Universidade do Porto. O seu objetivo é o de melhorar o quotidiano das pessoas através de soluções tecnológicas e intuitivas.
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[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Elsa Martins]