O estudo teve por base o papel e a identificação da presença de selénio nos ovários, um elemento que se revelou preponderante no desenvolvimento de folículos saudáveis que são responsáveis pela produção de óvulos nas mulheres.
“O selénio é um oligoelemento [microminerais essenciais nos seres vivos] importante encontrado em alimentos ricos em proteínas, como carne vermelha, marisco e nozes. É importante para muitas funções biológicas, como o sistema imunitário e a produção de hormonas na tiróide”, explica Melanie Ceko, líder do estudo e professora na UA, em comunicado.
Este antioxidante natural é conhecido por ser importante na fertilidade masculina, mas só agora se concluiu que pode também ter um papel fundamental na fertilidade feminina.
A equipa de investigadores foi capaz de localizar o selénio nos ovários e focou-se na selenoproteína conhecida por GPX1, presente nos folículos nos ovários, e verificou os folículos maiores e mais saudáveis tinham uma maior presença de selénio e de GPX1.
Numa segunda fase, a investigação envolveu 30 mulheres que estavam a fazer tratamento de fetilização in vitro confirmando que as pacientes que tinham a proteína GPX1 mais reforçada conseguiam eram as que tinham sucesso na fertilização do embrião.
os ovários mais saudáveis O GPX1 tem uma ação fundamental nos estágios finais de desenvolvimento folicular, propiciando um ambiente saudável para o óvulo que se gera.
“A infertilidade é um problema significativo na sociedade. (…) Serão necessárias mais pesquisas para que se compreenda como os níveis de selénio pode ser otimizados, aumentando as hipóteses de conceção”, explicou Melanie Ceko.
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