Mariana Duarte Silva é promotora de eventos musicais e trabalhou numa antiga carruagem de metro londrina durante vários meses. Daí surgiu a ideia de importar o conceito para Portugal e convidar o fundador do Village Underground, Auro Foxcroft, a visitar Lisboa.
“Ele amou a cidade, amou Lisboa, começámos a ver sítios e temos agora um espaço do qual não podemos falar porque ainda não está fechado mas para o qual já estamos a planear um Village Undergound”, confessou Mariana Duarte Silva, à agência Lusa.
Mas os espaços promovidos pelo VU não servem apenas para trabalhar; são, também, espaços abertos, muitas vezes apoiados por infraestruturas preparadas para acolher todo o tipo de eventos culturais.
Auro Foxcroft sublinha ainda que o VU estimula “um ambiente de comunidade em que as pessoas partilham meios, contactos e conhecimentos”.
O conceito surgiu quando Auro pensou em utilizar antigas carruagens de metro e velhos contentores de mercadorias como espaço de trabalho, há cinco anos, quando procurava um espaço para desenhar mobiliário.
O projeto ficou concluído em 2007 e é atualmente popular entre estilistas, companhias de teatro, produtores de vídeo, organizadores de eventos, arquitetos, gráficos, programadores de computador, escritores, poetas e artistas visuais.
[Notícia sugerida pela utilizadora Ana Fernandes]