Desde 2009 que se suspeitava da sua existência graças a uma série de imagens de satélite. Porém, só agora um grupo de cientistas confirmou que existe, na Antártida, uma colónia desconhecida com 9.000 indivíduos.
Desde 2009 que se suspeitava da sua existência graças a uma série de imagens de satélite. Porém, só agora um grupo de cientistas confirmou que existem, na Antártida, mais pinguins do que se pensava, através da descoberta de uma colónia até agora desconhecida com 9.000 animais.
Os primeiros visitantes humanos a esta colónia na Costa da Princesa Raghnild, na Antártida, foram três investigadores da estação de investigação polar Princess Elisabeth Antarctica e chegaram ao local em Dezembro, confirmando, com grande satisfação, as suas expetativas.
A colónia remota, com pinguins-imperador de um metro de altura, foi descoberta através de imagens de satélite por cientistas do British Antarctic Survey e foi dada a conhecer através de um estudo publicado em 2009 e denominado “Penguins from space: faecal stains reveal the location of emperor penguins colonies”.
No entanto, a confirmação das suspeitas só seria possível através de uma visita, que os especialistas se esforçaram para a levar a cabo. “Desde o estudo efetuado através dos satélites que desconfiávamos que poderia haver ali uma colónia de pinguins-imperador”, disse ao jornal britânico The Guardian Alain Hubert, o líder da expedição.
“Uma vez que não estávamos a operar muito longe dali, decidi esforçar-me para conseguir acesso àquele local remoto e desconhecido”, revelou, confessando que, pelo caminho, a equipa se deparou com várias dificuldades.
De acordo com Hubert, a surpresa da chegada compensou, no entanto. “Foi muito melhor do que se poderia sonhar ou esperar”, garantiu, já que, ao contar os pinguins, se apercebeu de que se tratava de uma colónia com milhares – cerca de 9.000 – indivíduos.
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