Num país onde os terrenos são dos mais férteis do planeta, importam-se 90 por cento dos bens alimentares. É por isso que grande parte do investimento atual em Angola destina-se ao desenvolvimento de um setor agrário e pecuário sustentado e rentável.
Num país onde os terrenos são dos mais férteis do planeta, importam-se 90 por cento dos bens alimentares. É por isso que grande parte do investimento atual em Angola destina-se ao desenvolvimento de um setor agrário e pecuário sustentado e rentável. A província do Kwanza Sul é um exemplo dessa forte aposta na agricultura para inverter o quadro económico angolano. Na fazenda de Santo António, que se estende por cerca de quatro mil hectares, já se vêem os resultados dos primeiros cultivos: bananas, maracujás, ananases, laranjeiras e milho.
A produção de carne ainda se encontra num estádio muito incipiente, mas os agricultores já se associaram formalmente para defender interesses e suprir necessidades comuns. É neste capítulo que o intervenção portuguêsa é mais evidente, reporta a RTP.
“Frutas, hortícolas, crriação de gado, aves, ovos, enfim – um conjunto significativo de bens alimentares que são importantes para a economia angolana e nos quais Portugal tem know-how. Tem também a capacidade de auxílio na formação”, sublinha Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural de Angola.
Ainda é premente a necessidade de melhorar infraestruturas, como as estradas, mas o incremento da produção agrária e pecuária angolana, onde as terras possibilitam até três colheitas por ano, já alivia o recurso ao exterior para os bens alimentares mais essenciais.