A 'tour' da fadista Ana Moura teve início no dia 05 de Novembro, em Toronto, Canadá, e tem esgotado salas um pouco por todo o Norte do continente americano.
“Os concertos têm corrido muito bem, temos tido sempre as salas cheias”, disse a fadista em declarações à agência Lusa, garantindo que os espetáculos “têm terminado com as pessoas em pé a dançar”.
A fadista, que no último trabalho mistura influências pop e jazz, diz que tem um público misto nos seus concertos.
“Os portugueses, normalmente, são quem me pede que cante fados tradicionais, como os que foram popularizados pela Amália Rodrigues. Acho natural. Estas pessoas estão longe de casa, têm saudades e a música é um veículo importante para manter esta ligação com o seu país”, explicou a fadista.
Quanto aos norte-americanos, Moura diz que “há pessoas que vêm pela primeira vez e outras que vêm pela segunda ou terceira vez, o que é um bom sinal.”
Depois dos Estados Unidos, a fadista vai partir para o México, seguindo-se Letónia, Alemanha, Liechenstein e Eslovénia. Ana Moura diz que se sente uma embaixadora de Portugal durante as digressões internacionais.
No próximo ano, antes do Verão, Ana Moura vai regressar aos estúdios para trabalhar no próximo álbum.
“Não posso dizer muito, mas tenho algumas coisas preparadas. Há situações que aconteceram, pessoas que conheci e que quero que façam parte”, disse a fadista, referindo-se ao novo projeto.