A doceira começou por “oferecer a familiares e a amigos” as suas iguarias, mas a Câmara Municipal de Figueira Rodrigo incentivou-a a investir no negócio. Com a ajuda de fundos comunitários, Maria Eugénia, de 49 anos, inaugurou uma unidade de produção artesanal que deu visibilidade nacional e internacional aos seus doces.
Nos períodos da Páscoa e do Natal “o trabalho aperta”; nessas épocas, a artesã, que trabalha sozinha ao longo do ano, recorre a familiares para produzir tudo o que necessita.
Os doces não só são vendidos praticamente em todo o território nacional, como também em Espanha, onde Maria Eugénia tem participado em feiras de produtos regionais.
As vendas das amêndoas têm aumentado “de mês para mês”: em 2010 foram produzidos mil quilogramas das amêndoas tradicionais de Figueira de Castelo Rodrigo e, este ano, já foram laborados dois mil.
“Só para a Páscoa tenciono produzir mais de 500 quilogramas, embora tudo esteja dependente da saída do produto nas lojas, porque se a procura for grande, vou ter que produzir mais”, disse à Lusa a doceira.
Comercializadas em pacotes de 125, 150 e 250 gramas, as amêndoas “não têm corantes, nem conservantes” e são feitas a partir dos frutos do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e da região do Douro e de Trás-os-Montes.