“É extraordinário para uma floresta que tenhamos encontrado estas espécies novas, e neste número”, comentou à agência Efe Renato Valencia, da Faculdade de Ciências Exactas e Naturais da Universidade Católica do Equador.
Ainda que sejam anualmente identificadas novas espécies de insetos ou rãs, encontrar árvores desconhecidas é algo muito raro.
No total foram encontradas 1.200 espécies entre árvores e arbustos que habitam uma parcela de um quilómetro de largura por 500 de comprimento.
O projeto dirigido por Renato Valencia pretende compreender a dinâmica de nascimento, vida e morte das árvores da Amazónia, a partir do estudo de uma parcela escolhida ao acaso. O Parque Natural Yasuní, com cerca de um milhão de hectares, é a maior reserva natural do Equador e aí vivem mais de mil espécies de animais.
“A selva é enigmática. Às vezes pensamos que a conhecemos toda, mas a realidade é que não conhecemos o nome das espécies na maioria dos casos”, adianta Valencia.