Pela primeira vez, o evento vai ultrapassar as fronteiras da Amadora e ter representação, em Lisboa, nos institutos Goethe e Franco-Português. A 23ª edição do Festival decorre de 26 Outubro a 11 de Novembro.
Pela primeira vez, o evento vai ultrapassar as fronteiras da Amadora e ter representação, em Lisboa, nos institutos Goethe e Franco-Português. Mas a 23ª edição do Festival, que decorre de 26 Outubro a 11 de Novembro, vai estar, principalmente, no tradicional Fórum Luís de Camões.
O tema deste ano é a “Autobiografia”, uma linha da Banda Desenhada (BD) que, segundo refere o diretor do festival, Nelson Dona, à agência Lusa, pretende ser o “testemunho da vida real das pessoas”. A autobiografia na banda desenhada consolidou-se por volta dos anos 60, sobretudo nos Estados Unidos e em França.
A exposição central do festival será dedicada a este tema com trabalhos de autores como os norte-americanos Robert Crumb e Justin Green – considerado um dos nomes de relevo da BD autobiográfica norte-americana, que influenciou, por exemplo, Art Spiegelman – e os portugueses Marco Mendes e Paulo Monteiro.
Além do Fórum Luís de Camões, este ano as exposições do festival estendem-se a Lisboa, nos institutos Goethe e Franco-Português e, ainda, a outros do concelho da Amadora, onde serão apresentadas exposições de vários artistas com entrada gratuita.
No Goethe Institut vai estar uma mostra de Ricardo Cabral e Till Laßmann, intitulada “Urbansketches”, enquanto no Franco-Português estarão presentes os autores Cyril Pedrosa e Mathieu Sapin para darem uma conferência sobre biografias em banda desenhada.
Tal como em anos anteriores, o festival terá uma exposição especial dedicada a uma personagem de BD que, este ano, presta homenagem aos 50 anos do super-herói Homem-Aranha, uma mostra que conta com desenhos dos portugueses Nuno Plati e Ricardo Tércio, que desenham para a Marvel.
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