De acordo com o comunicado divulgado na passada quarta-feira pelo instituto sueco, a CAD106 traz novos avanços na procura de uma cura para o Alzheimer. Embora a vacina não cure totalmente a doença, ela conduz à criação de anticorpos capazes de combater a beta-amiloide, a proteína mais perigosa do Alzheimer.
A beta-amiloide acumula-se em placas no cérebro e destrói muitas das suas células, o que explica o estado de demência que caracteriza a doença. Assim sendo, este novo procedimento poderá funcionar como tratamento na medida em que protege as células cerebrais e não desencadeia quaisquer outros problemas, como tinha acontecido com as vacinas anteriormente testadas.
Durante os três anos de estudo, os investigadores concluíram que “80% dos pacientes envolvidos nos testes conseguiram desenvolver anticorpos sem sofrer efeitos secundários”, ainda que os resultados sejam mais positivos nas pessoas cujo estado da doença não seja ainda avançado.
A CAD106 deverá, agora, ser submetida a testes mais aprofundados que confirmem a sua eficácia. O estudo do Karolinska Institutet contou com a colaboração de investigadores do Swedish Brain Power, do MAS University Hospital e da Sahlgrenska Academy, de Gothenburg. O financiamento ficou a cargo da Novartis, companhia farmacêutica da Suécia.
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[Notícia sugerida por Elsa Martins]