Inovação e Tecnologia

Alunos lusos criam boia salva-vidas telecomandada

Uma turma da Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, concebeu uma boia salva-vidas telecomandada, capaz de chegar "muito rapidamente" a um banhista em dificuldades para apoiar o trabalho dos nadadores-salvadores.
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Uma turma da Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, concebeu uma boia salva-vidas telecomandada, capaz de chegar “muito rapidamente” a um banhista em dificuldades e destinada a apoiar o trabalho dos nadadores-salvadores.
 
O anúncio da invenção foi feito pelo professor responsável, Carlos Martins, que explicou à agência Lusa que a boia pode ser enviada até uma distância de dois quilómetros e tem capacidade para manter à superfície uma pessoa que pese até 200 quilos.
 
“Pode ser muito útil, e por vezes até decisiva, no socorro a banhistas em dificuldades”, salientou Carlos Martins, acrescentando que a ideia é que a boia seja enviada de imediato, de forma telecomandada, até ao náufrago, para que este tenha a que se agarrar enquanto espera por auxílio.
 
A boia foi desenvolvida pelos alunos do 11.º M do curso profissional técnico de Eletromecânica e Manutenção Industrial daquela escola barcelense e, segundo o docente, permite ganhar “eficiência e rapidez no socorro”.
 
Este instrumento inovador, ainda em fase de protótipo, já foi dado a conhecer a vários nadadores-salvadores e, de acordo com Carlos Martins, foi considerado pelos mesmos “uma excelente ajuda para o exercício da sua missão”.
 
A boia telecomandada é também uma das participantes do INOVA, um concurso nacional de empreendedorismo destinado aos jovens do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário que é iniciativa conjunta do ministério da Educação e Ciência, do Instituto Português do Desporto e Juventude e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação.
 
No total, as escolas da região norte apresentaram 85 projetos, tendo a boia sido a escolhida entre os 15 finalistas. O resultado do concurso deverá ser conhecido ainda esta quarta-feira mas, para Carlos Martins, o mais importante seria vir a comercializar a invenção no futuro.
 
“Independentemente de ganharmos ou não, o que nós queríamos mesmo era ver esta boia no mercado, para ajudar a salvar vidas. Esse era o melhor prémio para o trabalho que desenvolvemos ao longo dos últimos cinco meses”, concluiu o professor.

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