O Altec, conforme explica a edição online do Correio da Manhã, tem dois aparelhos.
O primeiro tem uma agenda eletrónica, com anotações das atividades diárias e um alarme para ajudar a lembrar o horário e uma lista telefónica com os contatos das pessoas mais próximas.
Contém ainda um botão SOS para o doente accionar no caso de se perder. Sempre que é pressionado, a sua localização surge no aparelho do cuidador que fica a saber através do GPS, onde o doente se encontra.
A ideia partiu das alunas Carla Costa, Cristiana Silva e Ana Marta Gonçalves, sob a orientação do professor Paulo Queirós. O objetivo Atec é “promover a autonomia do doente”.
“É normal que os doentes tenham problemas de visão, por isso o aparelho tem uma saída de voz”, refere Ana Marta Gonçalves, uma das estudantes. Por outro lado, acrescenta a colega Carla Costa, “tem de ser de manuseamento muito simples, por isso a utilização dos botões é bastante intuitiva”. Deverá ser colocado num cinto ou numa pulseira.
O próximo passo é agora “encontrar ajuda” na sua comercialização “a preços acessíveis” de modo a abranger todas as classes sociais.
A doença de Alzheimer é uma demência que atinge sobretudo os idosos. Os doentes apresentam defeito de memória recente, esquecendo o que se passou ontem ou há 10 minutos. Com a progressão da doença as pessoas perdem todas as capacidades e deixam de conseguir comunicar.