A futura Extensão de Saúde de Algés vai servir 28 mil utentes, 2.000 deles sem médico de família, e precisará de sete novos médicos para colmatar a carência de clínicos naquela zona.
A futura Extensão de Saúde de Algés vai servir 28 mil utentes, 2.000 deles sem médico de família, e precisará de sete novos médicos para colmatar a carência de clínicos naquela zona.As obras de construção da nova Extensão de Saúde de Algés, integrada no Centro de Saúde de Carnaxide, iniciam-se a partir de sexta-feira e serão financiadas integralmente pela Câmara de Oeiras em quatro milhões de euros, devendo estar concluídas em dois anos.
Segundo disse hoje à Lusa o diretor do agrupamento dos Centros de Saúde de Oeiras, Victor Cardoso, existem 40 mil utentes no concelho sem médico de família, 2 000 deles em Algés.
Aquele responsável explicou que a nova Extensão de Saúde de Algés vai receber 28 mil utentes: 21 mil da atual unidade de saúde naquela localidade e 7 000 novos utentes de Miraflores.
Victor Cardoso disse ainda que atualmente existem cerca de 10 médicos de família na unidade de Algés e que para receber os novos utentes e colmatar as carências de médicos de clínica geral seria necessário receber mais sete médicos de família.
“Ainda não sabemos se existirão estes médicos de família ou não. Vai depender dos concursos. Como se sabe, existe uma grande falha que não é fácil de ser colmatada”, constatou o responsável.
Contactada pela Lusa, fonte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) sublinhou que a “carência existe a nível nacional”.
A nova Extensão de Saúde de Algés enquadra-se num contrato programa celebrado entre a autarquia e o Ministério da Saúde em 1999 e que previa a construção de cinco novas Extensões de Saúde no concelho: Carnaxide, Algés, Paço de Arcos (já inaugurado), Cruz Quebrada-Dafundo (já inaugurado) e Barcarena.
