A equipa de peritos norte-americanos manipulou uma variante da bactéria E.coli conseguindo, com essa bactéria, transformar os açúcares das algas castanhas em etanol.
Os resultados da investigação, a cargo de especialistas da empresa Bio Architecture Lab, nos Estados Unidos, foram divulgados num artigo da revista científica “Science”, publicado esta sexta-feira.
As algas são vistas pelos peritos como uma opção apelativa para a produção de biocombustível porque, ao contrário do milho e da cana-de-açúcar, crescem no mar e, por isso, não interferem com as colheitas agrícolas.
No entanto, os cientistas avisam que agora é preciso garantir que se consegue recolher uma quantidade suficiente de algas para produzir biocombustível em larga escala.
No pico de produção, as algas conseguem produzir 19 mil litros de biocombustível por ano, ou seja, duas vezes mais que a quantidade de etanol extraída da cana-de-açúcar e cinco vezes do que a conseguida a partir do milho, segundo informação avançada pela AFP.
Veja AQUI o resumo do artigo da Revista Science.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Ana Costa]