O Tejo Bar está em destaque na edição desta segunda-feira do suplemento 'El Viajero', do jornal 'El País'. Situado no "coração de Alfama", o jornal espanhol diz que este espço é "um dos lugares mais icónicos do ritmo particular que tem a cidade de Li
O Tejo Bar está em destaque na edição desta segunda-feira do suplemento 'El Viajero', do jornal 'El País'. Situado no “coração de Alfama”, o jornal espanhol diz que este espaço é “um dos lugares mais icónicos do ritmo particular que tem a cidade de Lisboa”.
Descrito como “território de artistas, de fadistas em busca de uma oportunidade, de turistas que se perderam, de amigos que não se viam há muito tempo, de estudantes Erasmus em Lisboa”, o Tejo Bar começou por ser um bar “em território de ninguém”, conta o jornalista Eugenio Blanco.
O espaço abriu as portas no ano 2000 pela mão do pintor brasileiro Jorge Amaral de Oliveira, conhecido como “Mané do Café”. Como relata o artigo, era neste espaço que Jorge pintava e “quando chegava um cliente à procura de uma cerveja, ele dizia – 'sirva-se, se não sabe, aprende'”.
Entretanto Mané regressou ao Brasil, mas o “espírito livre” do bar mantém-se garante o jornalista espanhol. “Qualquer um pode começar a tocar os instrumentos que se acumularam ao longo dos anos e que estão espalhados no bar ou começar a desenhar e oferecer o desenho como decoração”, conta Eugenio.
Recheado de “fotografias, desenhos e pinturas (de Mané e de outros), de instrumentos musicais e de histórias e recordações que se contam e se reinventam todas as noites”, o Tejo Bar é o retrato da “alma lisboeta, popular e tradicional, evasiva e boémia”, conclui o artigo.