Durante 16 dias, os voluntários irão trabalhar diariamente, entre seis a oito horas, com o objetivo de retirar a maior quantidade possível de detritos dos areais, sobretudo nas zonas não concessionadas, onde há uma maior acumulação de resíduos.
“Não vai ser um campo de férias”, disse à agência Lusa Rute Novais, elemento da Brigada do Mar, “levamos muito a sério este trabalho”.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a Brigada do Mar se dedica à limpeza dos 45 quilómetros de costa entre as praias de Tróia e Melides, e os seus elementos asseguram que, a cada ano, vai-se notando a diferença nos areais.
Em 2009, em apenas 10 dias, recolheram cerca de 30 toneladas de resíduos de 30 quilómetros de costa.
No segundo ano, aumentaram para duas semanas a duração de acção e a quantidade de resíduos recolhida diminuiu para 15 toneladas, numa extensão maior de areal, de 40 quilómetros.
A Brigada do Mar nasceu de uma caminhada de amigos pela costa alentejana, na qual se depararam “com uma quantidade imensa de lixo”, tendo surgido a vontade de agir.
Contactaram várias entidades, como o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e as câmaras de Sines e de Grândola, mas apenas esta última respondeu ao seu apelo, pelo que o grupo decidiu restringir a sua ação às praias deste concelho.
O município tem-lhes prestado apoio a nível das licenças, tendo também providenciado um acordo com o parque de campismo da praia da Galé, onde os voluntários ficam alojados e fazem as suas refeições.
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[Notícia sugerida pela utilizadora Elsa Martins]