Até 15 de julho, 25 estudantes voluntários de medicina vão avaliar múltiplos fatores de risco e determinantes da qualidade de vida dos idosos das freguesias de Gondar, Candemil, Mentrestido, Sapardos, Covas, Sopo, Gondarém, Nogueira e Cornes.
Serão assim desenvolvidos rastreios cardiovasculares com a medição dos níveis de glicemia, tensão arterial, índice de massa corporal e perímetro abdominal, bem como sessões de sensibilização e prevenção para a importância da adoção de comportamentos saudáveis.
Simultaneamente, os futuros médicos da UMinho vão identificar os principais problemas e queixas dos idosos, as patologias já diagnosticadas e as condições de habitabilidade, através do preenchimento de um formulário que visa a caracterização completa dos pacientes.
Deste modo, o projeto pretende ainda explicar aos idosos como proceder em situações de emergência, dar-lhes dicas para não confundir a medicação e informá-los devidamente quanto ao tipo de apoio social existente naquela região. No último dia, prevê-se a realização de um convívio, palestras sobre envelhecimento ativo e rastreios destinados à comunidade em geral.
Gonçalo Cunha, do NEMUM, frisa que o “envelhecimento populacional português sobeja e, com ele, todos os riscos associados ao isolamento da terceira idade. A existência de comorbilidades também é frequente, o que impede o normal desempenho das atividades diárias por parte dos mais velhos. É neste quadro social que se enquadra o alvo de intervenção deste projeto”.