Além de clássicos como “Porto Sentido” e “Quand on n’a que l’amour”, fazem parte do registo um original de Bernardo Sassetti, com letra de Mário Cláudio (“Retrato”) e uma parceria do pianista com Manuela de Freitas e Carlos Manuel Proença (“Talvez por Acaso”).
Segundo declarações do cantor e do pianista de jazz à agência Lusa, este álbum é fruto de “uma empatia total” entre ambos. “Ele [Sassetti] pressente o que eu canto e eu pressinto o que ele vai tocar. Há um coração entre nós, uma ligação, que se transformou numa amizade”, contou Carlos do Carmo.
A sintonia revela-se no curto tempo em que o disco foi gravado: os dois músicos passaram apenas três dias em estúdio e, do produto final, 90% corresponde ao primeiro take, para preservar essa espontaneidade e cumplicidade.
Quanto à hipótese de apresentar este trabalho ao vivo, os dois músicos deixam a questão em aberto, mas asseguram: “Seria um prazer imenso”.