“A distribuição tem que dar prioridade à produção nacional e proteger o nosso agricultor na formação de preços mais justos”, defendeu o ministro, citado pela agência Lusa, à margem da inauguração da Feira Nacional da Cebola, em Rio Maior.
Para António Serrano, a agricultura é o setor “mais importante do país”, mesmo que durante os últimos anos tenha “perdido fulgor, fruto de políticas europeias diversas e contraditórias”.
“Hoje não temos os 20 a 30 por cento da população ativa na agricultura. Serão cerca de 7 por cento. Mas temos uma agricultura moderna, com gente nova e agricultores inovadores”, frisou.
O ministro acredita ainda que “é necessário valorizar a atividade do agricultor, que tantas vezes é socialmente desvalorizada”. Apelou ainda aos consumidores para que “quando forem comprar produtos agrícolas escolham produção nacional”.
“Assim estaremos a ajudar indiretamente a nossa agricultura porque esta tarefa de recuperação do setor não é apenas uma missão do Governo e de um ministro, é uma tarefa de toda a sociedade”, sublinhou.
António Serrano garantiu ainda o apoio do governo na capacidade de organização dos agricultores, essencial para fazer face às novas exigências do setor já que “quanto melhor organizados estiverem, mais capacidade terão para negociar melhores preços.