“O orçamento de 30 milhões de euros este ano para o programa de Saúde Oral terá uma taxa de execução superior a 90 por cento”, garantiu Francisco George, citado pela Lusa.
O Fórum surgiu depois do lançamento, em setembro, de um manifesto em defesa do Serviço Nacional de Saúde. Francisco George aproveitou para fazer um balanço de programas de serviços como, por exemplo, o Plano Nacional de Vacinação, o Plano de Saúde Materno – Infantil e o de Saúde Oral.
Considerou que a Lei do Tabaco “mostrou-se uma boa lei”, adiantando que, em breve, será apresentada na Assembleia da República “uma avaliação do seu impacto”. Segundo referiu, é já possível concluir que “houve uma redução de 5 por cento de fumadores, uma diminuição na prevalência e uma redução no número de cigarros/dia de 22 por cento”.
A propósito do Plano Nacional de Vacinação, Francisco George lembrou a introdução de novas vacinas como a da hepatite B e a do cancro do colo do útero. “No total, temos 13 vacinas para o sexo feminino e 12 para o masculino com uma taxa de cobertura de 97 por cento”, afirmou.
Francisco George defendeu também que “não há saúde pública sem Estado social”, destacando o papel do SNS: “Todos reconhecem que o alto desempenho do SNS contribuiu para o bem-estar dos portugueses”.