A ACT responde assim aos pedidos dos sindicatos para uma maior fiscalização laboral e travar o número de trabalhadores com ordenados em atraso.
“A invocação da crise propicia oportunismos e os trabalhadores são os mais prejudicados”, explica o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva. “É preciso promover uma acção fiscalizadora que, aos primeiros sinais de qualquer incumprimento das obrigações, possa agir de forma a evitar estas situações”, defendeu o dirigente em declarações ao JN.
João Proença, secretário-geral da UGT, apelou ainda a uma “melhor atuação do Fundo de Garantia Salarial”, pois se muitos destes casos significam ordenados em atraso de empresas já encerradas, outros significam uma prática inaceitável de empresas que estão a trabalhar e chegam ao fim do mês e não pagam os salários.
“Isto tem que acabar. É uma prática totalmente inaceitável de concorrência desleal e que põe em causa outras empresas”, concluiu o líder sindical.
Até agora, a entidade contava com cerca de 240 a 250 trabalhadores na fiscalização.