O Parque Marinho dos Açores vai integrar quatro áreas marinhas situadas já para além do limite da zona económica exclusiva (ZEE) e que, no seu conjunto, têm uma superfície que é 43 vezes maior que a das nove ilhas do arquipélago.
A Assembleia Regional aprovou por unanimidade, no fim de setembro, o diploma que define a estrutura do Parque Marinho dos Açores e que tem o objetivo de “contribuir para assegurar a proteção e a boa gestão das áreas marinhas protegidas por razões ambientais que se localizem nos mares dos Açores e cuja gestão caiba aos órgãos de governo próprio da Região”.
As novas áreas que integram o parque totalizam uma superfície de cerca de 100.206 quilómetros quadrados e incluem o campo hidrotermal Rainbow, a sudoeste dos Açores, o MARNA (Mid-Atlantic Ridge North of the Azores), a norte, e os montes submarinos Altair, a noroeste, e Antialtair, a nordeste do arquipélago
Do Parque Marinho dos Açores fazem também parte as reservas naturais marinhas do banco D. João de Castro, dos campos hidrotermais Lucky Strike e Menez Gwen e do monte submarino Sedlo, bem como as áreas marinhas protegidas oceânicas do Corvo e do Faial, com a categoria de área marinha protegida para a gestão de habitats ou espécies, e a área marinha protegida do banco D. João de Castro, com a categoria de área marinha protegida para a gestão de recursos.
O diploma define ainda os fundamentos gerais para a classificação de uma área oceânica como área marinha protegida a integrar no Parque Marinho dos Açores que ficará sedeado no Faial.
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