A assessoria técnica à elaboração da Carta de Risco será assegurada pelo Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (SIVISA), centrando-se os trabalhos em curso na avaliação de perigos e na delimitação de áreas vulneráveis.
Segundo o Governo Regional, o documento vai inventariar as zonas das várias ilhas em que eventuais movimentos de massa possam pôr em causa a segurança de populações. Serão tidas em conta áreas com historial de instabilidade e deslizamento de terras e outras em que as medidas implementadas para prevenção de risco sejam consideradas inviáveis.
Em resposta a um requerimento parlamentar sobre a iniciativa, o executivo adiantou que o documento se vai basear em informação científica recolhida ao longo de vinte anos de investigação.
Em situações de chuvas intensas ou de crises sísmicas as ilhas açorianas são atingidas com frequência por movimento de massas de grandes dimensões com consequências trágicas como as de 1997 quando morreram 29 pessoas em S. Miguel.