A nova ferramenta está vocacionada para conteúdos de acervos de bibliotecas ou de outras organizações detentoras de coleções bibliográficas, cobrindo espécies manuscritas e publicações como texto, imagem, som, música, cartografia e iconografia.
A participação no RNOD é livre e gratuita para qualquer organização portuguesa, pública ou privada, sendo garantida pela Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), onde o projeto é apresentado, a partir das 11h00 de hoje.
Segundo Jorge Couto, diretor da BNP, três entidades portuguesas já se mostram interessadas em aderir ao RNOD, designadamente a Assembleia da República, a Universidade de Lisboa e a Biblioteca Virtual do Instituto Camões.
O responsável descreve o RNOD como "um centro de pesquisa e acesso, um instrumento para a racionalização e colaboração em projetos de digitalização", funcionando como "um meio de internacionalização de conteúdos culturais portugueses", referiu à Lusa.
"O desenvolvimento do RNOD insere-se numa estratégia mais vasta desenvolvida em conjunto pelos organismos gestores de património móvel do Ministério da Cultura – abrangendo os arquivos, museus, bibliotecas e arquivos de imagens em movimento – que se consubstancia na iniciativa Cultura.pt, lançada em julho do ano passado", informa uma nota da BNP.