Emprego e Poupança

ABC da Poupança: Pouparmo-nos a nós próprios

Espero não desiludir ninguém, porém há muito que penso em falar de uma forma de poupança um pouco especial e por isso decidi fazer uma pequena pausa na rubrica que temos andado a desenvolver - Como POUPAR poupando O PLANETA - e falar-vos de como nos
Versão para impressão

[Por Ana Bravo, especialista em Economia Doméstica]

Image and video hosting by TinyPic Olá a todos! Um enorme bem haja a cada um pelo tempo que dedicam a ler estas dicas e a saber um bocadinho mais! 
 
Espero não desiludir ninguém, porém há muito que penso em falar de uma forma de poupança um pouco especial e por isso decidi fazer uma pequena pausa na rubrica que temos andado a desenvolver – Como POUPAR poupando O PLANETA – e falar-vos de como nos podemos poupar a nós próprios! Isso mesmo, leu bem! Sabe como pouparmo-nos a nós mesmos afeta a nossa economia doméstica e, estou tentada a dizer, melhora a nossa economia relacional e até mesmo espiritual? Por isso é caso para dizer: Poupe-se!

Por incrível que pareça, ao pouparmo-nos estamos a melhorar muito mais do que apenas o aspecto financeiro das nossas vidas! Poupando-nos, poupamos a nossa saúde em todos os aspectos, poupamos angústias e pilhas de nervos, poupamos tempo, muito tempo, e poupamos muito, mas mesmo muito dinheiro! E é sobre isso que vamos falar hoje! 
 
Pouparmo-nos porquê?

Sabe que mágoa profunda, tristezas e rancores guardados por muito tempo, stress em excesso podem provocar doenças não só psicológicas mas também físicas? Que o medo e a ansiedade estão na base de muitas úlceras? Não gostarmos de nós próprios também pode conduzir a vários outros problemas de saúde como dores de cabeça crónicas, acne e, quando levado ao extremo, à anorexia ou obesidade.

Estes e outros estados emocionais desencadeiam no nosso cérebro uma série de substâncias que acabam por destabilizar o nosso corpo e o sistema imunitário gerando doenças, algumas delas bastante sérias. Alguns estudos sugerem mesmo que o stress emocional tem um papel crucial no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e até do cancro (ver AQUI).

Sobre este assunto corre já muita tinta em artigos científicos pelo que não pense tratarem-se de crendices ou algum tipo de teoria desenvolvida por quem não tem nada mais que fazer, na realidade já há muitos médicos a alertar para o que os maus sentimentos provocam à nossa saúde física.

Mas, se o poder de observação for o seu forte, não será preciso muito para rapidamente conseguir entre os seus familiares, amigos e até mesmo em si próprio detetar a veracidade destas afirmações…

Como se sente quando tem um problema? Dorme descansado ou demora a adormecer e passa noites em claro? Está calmo e tranquilo ou fica nervoso e irritadiço? Consegue trabalhar a 100%, dedicar a sua atenção total ao que faz ou anda distraído e focado no assunto que o perturba? Dá o melhor de si à sua família e amigos ou está desatento, nervoso e com dificuldade em comunicar-se com outras pessoas?

Imagine então que os sentimentos, vamos dizer, negativos que tem são uma constante na sua vida. O que acha que isso faz consigo e com a sua saúde? E quando adoece o que é que isso faz também à sua carteira?
 
Pouparmo-nos como?

A minha proposta, ainda que ousada, é que comecemos de dentro para fora… De dentro do nosso coração para o mundo que nos rodeia! E se começássemos por ser verdadeiros, primeiro connosco assumindo a responsabilidade pelas nossas palavras e ações? E assumir o mesmo com os outros? Que haverá de mais saudável e libertador do que dizermos o que realmente pensamos, se o fizermos com as palavras certas?

Garantir que somos, tanto para nós como para os outros, o melhor que podemos ser, lembrando a velha máxima que devemos tratar os outros como gostariamos que nos tratassem conseguimos uma vida equilibrada e feliz! Eu creio verdadeiramente que o segredo para uma vida sã passa por nos tratarmos bem (e fazer o mesmo em relação aos que nos rodeiam) e gostarmos de nós próprios, até mesmo nas coisas menos boas embora, claro, com o objetivo de nos aperfeiçoarmos enquanto pessoas.
 
Os resultados!

Quando nos amamos e respeitamos é mais natural que também o façamos nos relacionamentos com os outros, quando somos verdadeiros connosco mais facilmente somos com os demais, se temos bons sentimentos em relação a nós também naturalmente teremos em relação a quem nos rodeia…Quando tudo isto acontece somos seres mais equilibrados, felizes e saudáveis!

E se somos saudáveis não precisamos de ir ao médico nem tomar medicamentos, concentramo-nos no que realmente interessa, consumimos menos e consumimo-nos menos. POUPAMOS, portanto! Nós tratamos do nosso coração e do nosso corpo e por isso ele trata de nós!
 
Este ABC é um apelo pessoal a uma introspeção, a uma tomada de consciência pessoal e social! Muitas vezes penso que mundo teríamos, a todos os níveis, se nos tratássemos bem: a nós próprios e aos outros…
 
Até à próxima Dica e até lá: ame mais, sorria mais e…POUPE-SE!

[Ana Bravo é consultora de crédito bancário e sócia-gerente da RP Créditos e RP Formação. Para saber mais sobre os serviços, cursos e workshops desta empresa de consultoria e educação financeira clique aqui]

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close