A cadeira tem duas placas metálicas escondidas sob o estofo. Uma vez ativadas pelo paciente, através de um botão, aquelas formam um campo elétrico que age nos ossos durante vinte minutos. Deverão ser realizadas cinco sessões por semana, até que o aparelho alerte para a conclusão.
Segundo a fisioterapeuta da UNIFESP, Ana Paula Lirani Galvão, quando o campo elétrico atinge os ossos, algumas células do organismo captam os sinais e estimulam a formação de uma nova massa óssea, o que faz aumentar a absorção de cálcio, reporta o site do canal televisivo EPTV.
Com a nova técnica, os investigadores pretendem criar os sinais eléctricos que o corpo deixa de emitir naturalmente e, assim, estimular a formação da nova massa óssea.
Outra vantagem é poder cuidar do paciente sem sair de casa: “Como é destinado a pacientes idosos e sedentários, simplificámos muito a questão do deslocamento. O paciente pode ficar a ver televisão ou a ler um livro. Isso aumenta a adesão do paciente ao tratamento”, explicou o investigador Orivaldo Lopes da Silva à EPTV.
Os testes estão a ser realizados em cem idosos que estão internados em três lares de São Paulo – 40 deles sob efeito placebo, ou seja, sem efeitos reais. A ideia é comercializar o produto a um preço acessível, até 2012.