Segundo a BBC Brasil, os cientistas da Universidade John Hopkins, nos EUA, e do Centro Nacional de Investigação Oncológica, em Madrid, desenvolveram as células de tumor nos animais de modo a testarem várias alternativas de tratamento, sem exporem Gregoire aos efeitos secundários de cada medicamento.
Finalmente, um dos ratos testados respondeu positivamente à mitomicina-C, uma substância que inibiu a divisão das células tumorais. O medicamento foi também aplicado ao norte-americano e deu resultado, mas Manuel Hidalgo, coordenador do estudo, sublinha que ainda não se pode falar numa cura definitiva para a doença.
“A probabilidade de que outro paciente com cancro do pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase cem, daí a necessidade de personalizar cada tratamento”, explicou o cientista, citado pelo jornal El País.
Contudo, a identificação da mutação genética responsável pelo desenvolvimento do cancro, assim como a sequência de ADN do paciente, permite que outras 15 pessoas estejam neste momento a ser testadas. Segundo Hidalgo, o nível de sucesso é semelhante ao de Mark Gregoire.
[Notícia sugerida pela utilizadora Elsa Martins]