“Foi incrível.estávamos à procura de uma espécie “perdida” e encontrámos um verdadeiro tesouro de outras espécies”, declarou Robin Moore, especialista da Conservation International. “Para mim representa uma boa dose de resiliência e esperança para as pessoas e para a vida selvagem do Haiti”, concluiu à agência AFP.
Apesar de não encontrarem a espécie de rã que procuravam, a rã Eleutherodactylus glanduliferoides, que já não é vista há 25 ano,s os especialistas não deram a expedição como perdida já que puderam avistar ainda 48 espécies de anfíbios nativos do Haiti.
Entre as espécies desaparecidas, reencontraram a “rã Mozart” (E. Amadeus), cujo o nome deriva dos sons que emite, semelhante a notas musicais.
A “rã ventríloqua de Hispaniola” (E. dolomedes), que projeta a voz para que os predadores sejam enganados e irem na direção contrária.
A “rã das glândulas campainha” (E. glandulifera), caraterizada pelos olhos poderosos de azul safira, e a “macaya manchada” (E. thorectes), que, com 1,51 centímetros, é uma das rãs mais pequenas do mundo.
Também foram encontradas a “Hispaniolana coroada” (E. Corona) e a “macaya buraqueira” (E. parapelates), que apresenta grandes olhos negros e manchas brilhantes cor-de-laranja nas coxas.
[Notícia sugerida pelo utilizador Pedro Rui Costa]