“Deixa-nos muito felizes que algo desta magnitude suceda na América Latina”, afirma um dos responsáveis do jardim botânico de Inhotim, Bernardo Paz. “É algo de extraordinário”, conlcuiu citado pela EPA.
A flor cadáver pode alcançar os três metros de altura, tem uma esperança média de vida de quarenta anos e é original da ilha indonésia de Sumatra. O florescimento desta espécie na América Latina é de grande relevância a nível botânico.
A última ocorrência do florescer de uma flor cadáver ocorreu a 22 de julho, no Japão e durou três dias à semelhança do que aconteceu com este exemplar. De acordo com um jornal brasileiro, a “batata”, que fica sob a terra, pode depois ser retirada do lugar porque entra em um estado de dormência e pode ser replantada em qualquer outro local.
O desabrochar da planta ocorre uma vez a cada 10-12 anos, e dura no máximo três dias. O odor da planta é semelhante ao da carne em putrefacção e funciona como ferramenta para atrair insetos polinizadores, geralmente moscas.
“Há várias flores que têm mau odor, no entanto são pequenas e geralmente não causam o impacto desta”, declarou ainda Eduardo Gonçalves, do Jardim Botânico de Inhotim que plantou esta a semente desta flor no Brasil e espera assistir ao próximo florescimento muito em breve.