O compromisso anunciado no final da reunião de dois dias da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), órgão do Banco Mundial que gere o fundo de ajuda às mais pobres nações do mundo, representa um aumento de 18% em relação ao acordo alcançado no último triénio.
“É um resultado muito significativo numa época de cortes orçamentais nos países doadores”, notou Robert Zoellick que não especificou a quantia doada pelos EUA ou das outras nações que doaram fundos.
Ao todo foram 51 países que doaram dinheiro para ajudar 79 países a impulsionar a economia, a melhorar os serviços de saúde, a educação dos mais novos e a combater as mudanças climáticas.
“Com esta doação robusta temos a possibilidade de imunizar 200 milhões de crianças, estender os serviços de saúde a mais de 30 milhões de pessoas, dar acesso a água potável a 80 milhões e ajudar a construir 80.000 quilómetros de estradas e de linhas ferroviárias e recrutar 2 milhões de professores”, enunciou ainda Zoellick em comunicado oficial.
A campanha 2011-2014 representa a última ocasião para os países pobres, principalmente da África subsahariana, acelerarem o cumprimento dos Objetivos do Milénio, em especial o que diz respeito à redução da pobreza para metade em 2015.