Focando-se na frequência com que o parasita Trypanosoma brucei muda a capa de proteínas que lhe permite escapar às defesas imunitárias do hospedeiro, de modo a identificar potenciais alvos terapêuticos, a equipa liderada pela jovem cientista de 34 anos já havia sido distinguida com o Prémio Europeu de Instalação Marie Curie e um prémio da Fundação Gulbenkian.
“A importância do prémio é dupla, porque por um lado mostra à sociedade que a iniciativa privada também financia a investigação, também aposta na filantropia, e por outro os 20 mil euros vão entrar no orçamento do meu laboratório, dando uma ajuda financeira decisiva ao trabalho que a minha equipa está a desenvolver”, afirmou Luísa Figueiredo, em entrevista ao Expresso.
O Prémio Crioestaminal resulta de uma parceria entre a entidade homónima e a Associação Viver a Ciência, sendo atribuído anualmente ao melhor projeto de investigação a ser desenvolvido em Portugal, por cientistas portugueses ou estrangeiros, na área das ciências biomédicas.
Os projetos são avaliados por um júri internacional, constituído por cientistas conceituados de instituições como o Institut Pasteur, o Institut Curie, o Institute for Stem cell Research, o MIT, entre outros.
[Notícia sugerida pela utilizadora Eunice Guerreiro]