A melhoria da rede estradas, o aumento da segurança dos veículos, a maior sensibilização dos condutores, a maior eficácia da fiscalização das forças de segurança e da assistência médica no local dos acidentes são as razões apontadas por Rui Pereira para esta redução da sinistralidade rodoviária.
“Temos cumprido o objetivo de diminuição do número de mortos e continuamos a apostar no âmbito da estratégia nacional de segurança rodoviária em colocar Portugal nos países mais evoluídos da Europa em termos de sinistralidade”, realçou o governante, citado pela agência Lusa.
Em 1970, circulavam cerca de 500 mil automóveis em Portugal, sendo que hoje em dia o número ascende aos 5,7 milhões. Os 80 quilómetros de autoestrada existentes em 1974 multiplicaram-se atualmente para mais de três mil quilómetros, adianta ainda Rui Pereira.
Foi anda anunciada uma mudança no método para contar as mortes resultantes da sinistralidade rodoviária, com o intuito de comparar esses dados com os dos restantes países europeus.
“Estamos a mudar de método e passamos a considerar mortos por sinistralidade rodoviária aqueles que morrem no local ou no transporte e os que morrem nos 30 dias seguintes”, especificou Rui Pereira.