A investigação centrou-se nas hormonas andrógenas (testosterona, androsterona e androstendiona) e a influência que têm no momento de fundir-se com genes diferentes, do qual resulta uma mutação genética encontrada em muitos cancros.
Estes genes mutantes formam-se com base na fusão dos genes do ADN, provenientes de diferentes partes da zona genética das células. “A fusão entre os genes TMPRSS2 e ERG, detetada em aproximadamente 50% dos cancros da próstata, é a mais comum entre os tumores malignos humanos”, refere o estudo.
O trabalho foi coordenado pelo investigador Yong-Jie Lu, que, citado pela agência EFE, referiu que esta é “uma descoberta significativa e um passo gigante para a prevenção futura da doença”.
“Se conseguirmos controlar e gerir os níveis andrógenos, existe uma forte possibili- dade de podermos ajudar milhares de homens, especialmente aqueles que pertencem a um grupo de risco, por ter uma história familiar de cancro da próstata, e que por isso podem desenvolver a doença”, acrescentou ainda o investigador.
A par do cancro da pele, este é o tipo de cancro mais frequente nos homens dos países desenvolvidos.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]