Na formação que decorreu ao longo de 150 horas, pessoas com habilitações equivalentes ao 9º ano de escolaridade sentaram-se ao lado de licenciados, à procura da sua primeira oportunidade de emprego. Mas as ideias e a vontade de arregaçar as mangas é comum a todos, independentemente do perfil de cada um.
“Queremos premiar o mérito e proporcionar oportunidades. O facto de terem tantas horas de formação, sem qualquer subsídio ou apoio, é uma forma de combater vícios instalados”, explicou ao Diário de Notícias (DN) Marta Andrade, gestora de projeto.
Dos planos de negócio desenvolvidos pelos formandos, a agência avalia a viabilidade económica de cada projeto e, a partir daí, seleciona um grupo de dez que serão apoiados nos primeiros meses de vida, através do microcrédito ou do apoio prestado pela própria DNA.
“Queremos provocar mobilidade social, contrariando sinais de facilitismo e situações que perpetuam o desemprego”, disse ao DN Mariana Ribeiro Ferreira, vereadora da Ação Social.
Os candidatos são pessoas em risco de exclusão social ou que já desenvolviam uma actividade, mas de forma informal e sem competências específicas.