Discursos oficiais, fogo de artifício e programas de história exibidos na televisão marcaram a celebração do 20º aniversário da reunificação da Alemanha, um episódio simbólico do fim da Guerra Fria, este domingo.
Menos de 11 meses separaram a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, da unificação definitiva da capitalista Alemanha Ocidental com a comunista Alemanha Oriental, duas entidades separadas após a derrota da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.
Para o governo alemão, representado pelos órgãos máximos de soberania, o presidente Christian Wulff e a chanceler Angela Merkel, o processo de reunificação representa “uma grande história de sucesso, embora com alguns lados sombrios”, nomeadamente o elevado desemprego.
O presidente norte-americano, Barack Obama, enviou também as suas felicitações e saudou “a coragem e a convicção do povo alemão que derrubou o Muro de Berlim e acabou assim com décadas de separação dolorosa e artificial”, cita a AFP.
Este ano, as celebrações oficiais dos 20 anos da reunificação têm lugar em Bremen, levando até lá milhares de pessoas, como o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rassmussen, o presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
A capital alemã, Berlim, também foi palco de uma grande concentração de populares, que se reuniram nas ruas para celebrar a histórica efeméride.
Uma sondagem divulgada na sexta-feira pelo canal de televisão ZDF revelou que 84% dos alemães aprovam a reunificação, contra 14% que se opõem.