Iniciativa do movimento Stent for Life, que visa salvar vidas através da melhoria do tratamento proporcionado às vítimas de enfarte, este estudo foi coordenado pelo cardiologista Helder Pereira e será apresentado hoje, Dia Nacional do Doente Coronário.
Os sintomas mais referidos como indicadores de um enfarte do miocárdio são a dor no peito (95%), arritmias/palpitações (89%) e paralisia/dormência no braço (86%).
Estes valores apontam para um aumento do conhecimento das pessoas em relação a este tipo de enfarte, já que atualmente 95% associaram a “dor no peito” a esta doença, contra 85% num inquérito realizado há seis anos.
A esmagadora maioria dos inquiridos (92%) afirmou que existem fatores de risco associados ao enfarte do miocárdio e alguns dos quais podem ser evitados.
A maioria (66%) considera que todos os tipos de pessoas têm propensão para um enfarte do miocárdio e mais de 60% associam dor no peito, náuseas e vómitos a enfarte do miocárdio.
Perante estes sintomas, 38% ligavam para o 112, enquanto 27% optavam por uma urgência hospitalar.
Entre os critérios apontados pelos inquiridos como fatores de risco para o enfarte do miocárdio, o excesso de peso e alimentação desequilibrada foram referidos por 99%. A maioria (55%) afirma que o enfarte pode ocorrer em qualquer idade.
Para 68% dos inquiridos, o eletrocardiograma é a melhor forma de diagnosticar um enfarte, seguindo-se a avaliação clínica (52%) e o ecocardiograma (42%).
A maioria dos inquiridos (86%) consideram que o enfarte do miocárdio pode ser prevenido e que uma alimentação saudável é a melhor forma de o prevenir.
O enfarte do miocárdio ocorre quando as artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas, impedindo assim este órgão de receber o necessário sangue e oxigénio.
Neste estudo, 20% afirmaram que o enfarte do miocárdio acontece devido a problemas do coração e 18% por causa de veias entupidas.
Lusa