Entre essas figuras encontram-se Amália, Beatriz Costa, Fernando Pessoa, Humberto Delgado, João Villaret, Joaquim Agostinho, Miguel Torga e Vieira da Silva.
Segundo o artista, parte das 1023 serigrafias, criadas entre os anos de 1995 e 1996, já foram entregues ao Ministério da Educação e deverão estar colocadas nos estabelecimentos de ensino a partir da próxima semana. É a primeira vez que Leonel Moura faz este tipo de doação, mas o artista frisou à agência Lusa que “não é inédito um artista fazer doações do seu trabalho”.
“Irrita-me um bocado que quando se fala em artistas seja na maioria das vezes em relação a subsídios. Mas é comum encontrar generosidade da parte dos criadores para com a sociedade”, explicou.
Embora a maioria dos seus trabalhos sejam desenvolvidos na base das artes plásticas, Leonel Moura, 53 anos, tem vindo a dedicar-se à bioarte e à inteligência artificial, com especial interesse na área da robótica, criando robôs artistas.
De acordo com a Lusa, o artista lançou, no ano passado, um livro de 30 poemas escritos por um robô, para provar que as máquinas podem criar arte a partir de “uma expressão sensível ou de caráter emocional, mas também uma expressão de caráter matemático ou científico”.