A editora norte-americana Universal Music, responsável por cerca de 28,7% do total de álbuns vendidos nos EUA, adotou uma nova estratégia de preços para contrariar a queda na compra de CDs. Cada unidade pode agora ter um preço de retalho definido num
A editora norte-americana Universal Music, responsável por cerca de 28,7% do total de álbuns vendidos nos EUA, adotou uma nova estratégia de preços para contrariar a queda na compra de CDs. Cada unidade pode agora ter um preço de retalho definido num valor inferior a 10 dólares (7 euros e 40 cêntimos).Segundo a Reuters, o Universal Music Group (UMG) espera, desta forma, competir com os preços praticados para os formatos de música digitais; na loja iTunes da Apple, o custo do download por álbum fixa-se geralmente nos 9,99 dólares.
A nova estratégia vai ser inclusivamente aplicada a novos lançamentos: Godsmack, Game e Taio Cruz serão alguns dos primeiros artistas a editar os seus trabalhos sob a nova tabela de preços.
No entanto, a iniciativa significa também, para o UMG, uma redução das margens de lucro. Por isso, a editora pretende equilibrar a situação ao apostar na redução dos custos de produção de CDs, o que pode implicar o lançamento de álbuns com menos faixas e uma menor elaboração do seu conteúdo exterior (capas e caixas).
Citado pela Reuters, Jim Urie, presidente do UMG Distribution, acredita que esta ação “vai trazer uma nova vida ao formato físico”.
Os representantes do setor retalhista parecem concordar: “Estamos satisfeitos por saber que uma grande editora está a baixar os seus preços substanmcialmente”, afirma Bob Higgins, presidente da operadora a retalkho Trans World Entertainment. “É o que o consumidor procura, hoje em dia, e é necessário para que o negócio da venda de CDs persista”, acrescenta.