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Escola Ciência Viva abre as portas a alunos de Pedrógão Grande

Esta iniciativa marca o início de um projeto Ciência Viva dirigido especialmente às regiões do interior e que será marcado por visitas recíprocas entre escolas e Centros Ciência Viva
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por redação

Na próxima semana, de 8 a 12 de janeiro, um grupo de 40 alunos do Agrupamento de Escolas de Pedrógão Grande vai ter aulas numa escola diferente: a Escola Ciência Viva, a funcionar dentro do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

Estes são os primeiros alunos fora de Lisboa a frequentar esta escola-museu, que nos últimos sete anos tem recebido todas as semanas duas turmas de escolas do 1.º ciclo desta cidade. As crianças de Pedrógão viajarão até Lisboa de autocarro, acompanhadas pelos seus professores, para ter aulas no maior centro de ciência e tecnologia do país. Ao longo desta semana lectiva, terão oportunidade de visitar exposições, fazer experiências laboratoriais, programar computadores e robôs, conversar com cientistas, viajar pelo Espaço, andar de teleférico, e até ter aulas de judo.

Esta iniciativa marca o início de um projeto Ciência Viva dirigido especialmente às regiões do interior e que será marcado por visitas recíprocas entre escolas e Centros Ciência Viva, numa lógica de aproximação entre litoral e interior, zonas urbanas e rurais, territórios de alta e baixa densidade populacional. Crianças de escolas do interior vão poder frequentar centros de ciência situados no litoral, enquanto os centros do interior, por seu lado, acolherão alunos do litoral.

Esta é uma das grandes novidades de um programa sistemático de escolas-museu em todo o país, tirando partido da vasta rede nacional de Centros Ciência Viva, que hoje conta já com 20 centros distribuídos por todo o território nacional. As escolas-museu nasceram já há duas décadas, nos EUA, como forma de aprofundamento da missão educativa dos museus e dos centros de ciência, através de parcerias sólidas com escolas. A prática tem demonstrado que as escolas-museu são uma forma particularmente eficaz de combinar o melhor de dois sistemas: o educativo, formal e escolar, e o ambiente de aprendizagem proporcionado pela museologia mais moderna e contemporânea.

A Ciência Viva tem vindo a consolidar um modelo próprio de museu-escola, sob a designação de Escola Ciência Viva, a ser desenvolvida numa rede nacional que inclui o Centro Integrado de Educação em Ciências, de Vila Nova da Barquinha, e o Instituto de Educação e Cidadania, na Mamarrosa. Estão previstas, já para o próximo ano lectivo, sete novas escolas-museu, de norte a sul do país. Bragança, Coimbra, Proença-a-Nova, Aveiro, Alviela, Estremoz e Lagos são os locais escolhidos e estarão ancoradas em centros ciência viva, em directa colaboração com as respectivas autarquias.

Durante toda a sua estadia em Lisboa, os alunos da EB da Graça e do Centro Escolar de Pedrógão Grande serão acompanhados pela equipa da Escola Ciência Viva, numa experiência educativa que marcará a diferença na forma como estas crianças irão encarar e viver o conhecimento ao longo das suas vidas.

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