Várias pesquisas desenvolvidas recentemente avançam novas evidências que apontam para as diversas vantagens da rápida e saudável integração de refugiados nos locais de trabalho. Além da redução do impacto fiscal e das contribuições sociais, a sua inclusão poderá influenciar o crescimento do PIB a longo prazo, assim como a correção de desequilíbrios existentes na força de trabalho, no mercado onde se encontram.
Alguns dos grandes empregadores europeus, onde se inclui o grupo Adecco, fornecem diversas recomendações que auxiliam na integração de refugiados, dentro das quais se destacam o compromisso de liderança, o investimento em formação, a capacidade de construir uma rede sólida e a flexibilidade e preparação para o aumento da força de trabalho.
Segundo Carla Rebelo, Diretora Geral da Adecco Portugal, “O trabalho sempre foi o principal catalisador da integração social e cultural. Através do trabalho, os refugiados, neste caso concreto, podem ganhar um vencimento e uma forma de sustento no futuro, bem como a oportunidade de contribuir para os sistemas económicos, integrando-se mais facilmente na sociedade. Acelerar a sua integração nos mercados de trabalho é uma vitória para todas as partes.”
As maiores barreiras, no que diz respeito à colocação de refugiados em empregos, prende-se com as complexas burocracias, longos períodos de espera antes do trabalho ser legalmente possível, falta de evidência das suas qualificações individuais e competências linguísticas.
A Adecco é fornecedor mundial de soluções de força de trabalho e, neste sentido, “estamos perfeitamente envolvidos com diversos players no mercado para facilitar estes processos, procurando frequentemente incentivar outros líderes na europa a abraçar este compromisso de inclusão”, acrescenta a responsável.
A integração dos refugiados verifica-se um imperativo social e económico para a Europa e o Grupo Adecco, não só segue esta prática como alerta para esta questão a nível global.