O líder do PSD, com quem o Governo vai ter que negociar o orçamento, não pôs de parte a possibilidade de novas medidas excecionais para cortar na despesa ainda este ano. Passos Coelho disse que as hipóteses que surgem “no espaço público” como essa “só têm de ser consideradas se não houver cumprimento das medidas que foram acordadas”.
“Só é necessário, para este ano, acordar cortes novos de despesa que possam ter essa envergadura se alguma coisa não estiver a correr bem nas medidas que foram aprovadas e que não estejam a ser executadas”, explicou.
Mas há vários economistas que já não vêm outra alternativa senão o corte no subsídio de Natal.É o caso do bastonário da Ordem dos Economistas, Murteira Nabo que defende que a medida teria efeitos imediatos e eficazes. Representaria, para os cofres do Estado, uma poupança de 0,4% do PIB.