Ambos nasceram na década de 1970 e há muito que são reconhecidos pelo seu percurso irrepreensível. Em novembro, Renaud Capuçon e François Leleux vão tocar em concertos distintos com a Orquestra Gulbenkian, dando a conhecer ao público da Gulbenkian Música o seu talento.
Em 2011, com 35 anos apenas, o violinista Renaud Capuçon recebe a Medalha de Cavaleiro da Ordem Nacional de Mérito das mãos de Nicolas Sarkozy, momento em que se consagra definitivamente como um dos músicos franceses com mais prestígio ao nível nacional e internacional. Hoje, Renaud Capuçon toca com as mais variadas formações, desde música de câmara a grandes orquestras, abordando géneros igualmente distintos.
No concerto que apresenta no Grande Auditório da Gulbenkian Música a 16 e 17 de novembro, Renaud Capuçon interpreta, em estreia nacional, a peça Mar’eh, o segundo concerto para violino e orquestra de Matthias Pintscher, o atual Diretor do Ensemble Intercontemporain, fundado por Pierre Boulez, com quem Renaud Capuçon teve oportunidade de colaborar no contexto das três temporadas em que foi primeiro violino da Gustav Mahler Jugendorchester. A Orquestra Gulbenkian interpreta ainda neste concerto a peça Nocturnos, de Claude Débussy e a versão integral do bailado O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky.
Segundo a revista The Times, François Leleux é “uma estrela. Toca com uma técnica e uma personalidade perfeitas, dispostas numa vasta linha de cores e dinâmicas, emitidas através de um oboé por onde o ar circula em contínuo.”
Neste que será o seu segundo encontro com a Orquestra Gulbenkian, François Leleux apresenta-se como oboísta mas também como maestro, papel que tem vindo a assumir nas últimas temporadas de música, com orquestras como a hr-Sinfonieorchester, a Camerata Salzburg, a Tonkünstler-Orchester Niederösterreich e as orquestras sinfónicas de Sydney, Rádio Sueca e WDR.
Nos dias 24 e 25 de novembro, François Leleux dirige assim um concerto predominado sobretudo por obras de Wolfgang Amadeus Mozart, com destaque para as árias das óperas Don Giovanni e A Flauta Mágica – e que inclui ainda a peça Les Préludes, de Liszt – programa cuja direção alia à interpretação do Concerto para Oboé e Orquestra, de Mozart.