Treze pinguins-de-Magalhães, duas aves oceânicas de grande porte, um lobo marinho e uma tartaruga foram as espécies libertadas no mar pela Universidade Federal de Rio Grande, Brasil, na passada sexta-feira.
Os animais agora libertados haviam sido acolhidos em maio pelo Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), onde receberam diversos tratamentos para recuperar o seu peso e mobilidade normais, depoisde terem sido encontrados na costa durante as operações de vigia balnear levadas a cabo no âmbito do Projeto Larus, patrocinado pela Petrobras.
Com apoio de dois camiões e dez homens do exército, os animais ao mar foram devolvidos ao mar logo pela manhã, na praia do Cassino, situada na região sul do estado de Rio Grande.
Os animais receberam anilhas com um número de registo que permite monitorizar os percursos que realizarem. Num comunicado da Universidade Federal de Rio Grande, a oceanóloga Andréa Adornes destaca que o índice de sobrevivência dos animais recuperados pelo CRAM atinge os 86%.
Já o diretor do Cram, Lauro Barcelos, frisa que a libertação destes animais reabilitados deve servir para que todos se lembrarem dos danos que causam aos animais selvagens, “para que momentos como este se repitam cada vez menos”, completa.
Em 37 anos de atividades, o Cram/FURG já recebeu mais de 11 mil animais marinhos para reabilitação, sendo que deste grupo de animais recebido em maio, ainda permanecem em recuperação três pinguins, um lobo-marinho e duas tartarugas.