“O que define esta edição é o recentramento do olhar na marioneta contemporânea”, disse à Lusa Igor Gandra, que substituiu Isabel Alves da Costa na direcção artística do festival.
O festival propõe-se a descobrir o que pode ser a marioneta hoje, nomeadamente sua interacção com a dança e com o circo e “manutenção da multidisciplinaridade presente na marioneta”.
Queremos equacionar com o público as possibilidades das marionetas”, admitiu Igor Gandra.
A 21.ª edição assinala também, de acordo com o director artístico do festival, “o regresso em força das escolas de teatro ao FIMP”.
“O Porto tem uma tradição marionetista muito viva e isso vê-se, não só no festival, mas também em grupos como o Teatro das Marionetas do Porto”, frisou o responsável.
Para o director artístico do FIMP existe uma “grande sensibilidade do público portuense para esta forma particular de arte”, algo que a organização do festival pretende reforçar através de propostas mais arrojadas, que provoquem questões na audiência.
O FIMP vai contar com espectáculos, entre outros, dos portugueses Teatro de Marionetas do Porto e Teatro de Ferro, e dos grupos internacionais, Pathosformel e Uta Gebert.
Workshops
Além dos vários espectáculos de marionetas que vão ocupar vários espaços teatrais da cidade, entre 17 e 26 de Setembro, o FIMP põe ao dispor do público uma série de workshops.
Igor Gandra acredita que “é difícil alguém não encontrar um workshop do festival de que goste”, apontando o atelier de construção e manipulação de marionetas, que terá lugar diariamente nos jardins da Cordoaria, como o mais apetecível aos curiosos.
Visite aqui o site do FIMP para consultar toda a programação.