por redação
Portugal obteve o 7º lugar, entre 28 países, sobre políticas climáticas. Os ambientalistas salvaguardaram o facto de não limitar o uso de emissões associadas à utilização do solo e por faltar a revisão da meta de emissões para 2030.
Num comunicado divulgado pela associação Zero, “Portugal está classificado em 7º lugar no ranking dos 28 países da União Europeia, liderado pela Suécia”. Mesmo estando entre o Top 10, é considerado “insuficiente” no que diz respeito a ambição necessária para o cumprimento do Acordo de Paris que tem como objetivo de diminuir a emissão de gases com efeitos de estufa.
Acrescenta ainda que “por um lado, Portugal está a planear ficar abaixo da meta de 17% de redução em 2030 em relação a 2005 no que respeita às emissões fora do comércio de emissões”.
O ranking foi divulgado pela Associação Sistema Terrestre Sustentável, Zero, e elaborado pela Federação Europeia de Transporte e Ambiente (T&E), refere-se às posições políticas nas negociações europeias relacionadas com o esforço de redução de emissões de gases com efeito de estufa de cada país até 2030. Alguns setores não foram abrangidos pelo comércio europeu de licenças de emissão, como a agricultura, resíduos e transportes.
Os ambientalistas defendem que o país pode melhorar a sua posição, defendendo a redução ou remoção da opção de utilizar compensações florestais para as emissões de gases com efeito de estufa.
Para finalizar disseram ainda que ” Portugal parece estar aberto a controlos de conformidade mais frequentes do que os controlos quinquenais propostos pela Comissão Europeia” para as emissões e “poderia melhorar sua posição defendendo sanções financeiras”.