A descoberta traz uma nova esperança para os médicos que podem assim adaptar melhor os tratamentos e pode levar à criação de novos medicamentos para tratar este tipo de cancro.
Os genes, denominados ARID1A e PPP2R1A, desempenham um papel aparentemente chave no cancro hipernefroma dos ovários, que representa 10 a 12 por cento destes tumores e é um dos mais mortíferos, esclarecem os autores do estudo divulgado na versão na Internet da revista norte-americana “Science”.
Mutações do gene ARID1A foram detectadas em mais de metade dos tumores estudados, referiu Siân Jones, investigador do centro Kimmel do Cancro, da Universidade Johns Hopkins (Maryland) e um dos co-autores da descoberta.
Estes dois genes não estavam anteriormente ligados ao cancro dos ovários, sublinham os investigadores, adiantando ter detetado em média 20 mutações genéticas em cada tumor dos ovários estudado.